Alguns podem argumentar que o ódio que levou os hutus e massacrarem os tutsis em Ruanda foi alimentado pelos antigos colonizadores. Minha tese é que o projeto petista de cotas raciais vai pelo mesmo caminho ao separar a população brasileira pela cor da pele e propor direitos diferenciados entre eles. Parece aquela antiga política romana do dividir para conquistar. Se dava certo com os romanos, por que não daria certo com os petistas?
A sociedade americana, de onde isso foi copiado, adota cotas, mas é uma outra cultura e um outro contexto histórico. Lá houve uma sangrenta guerra civil que matou 600.000 pessoas e, posteriormente, houve uma política de segregação racial no sul dos Estados Unidos. Aqui, felizmente, não houve todo esse derramamento de sangue, muito embora no coração de algumas pessoas exista um desejo de ver o sangue correr, especialmente o dos outros. Coisa de gente covarde e frustrada.
O PT tem essa mania de que antes dele não havia nada de bom no Brasil, que este foi mal governado por 500 anos e que se recebeu uma herança maldita. Tudo mentira. O Brasil, até a virada do século XIX, tinha uma renda per capita igual à dos Estados Unidos. O imenso território brasileiro foi conquistado pelos portugueses, incluindo a Amazônia. O Brasil não se fragmentou graças à presença da família real portuguesa. E as finanças do estado brasileiro hoje estão minimamente organizadas graças ao trabalho do PSDB na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
Mas o PT é isso. É um filhote rebelde dos militares. São, em quase todos os defeitos, parecidos com eles, mas os odeiam. O típico filho rebelde. Os militares, por exemplo, jamais proporiam políticas de cotas, pois, como nacionalistas, jamais correriam o risco de dividir os brasileiros. Afinal, eles têm uma lembrança clara do sangue que foi necessário para manter este país unido e são gratos aos heróis que o derramaram. O PT não é grato a ninguém.
Promover a justiça social e a igualdade de oportunidades é sempre bem-vindo, mas promover a divisão racial é semear o ódio e a discórdia. Na África, a colheita tem sido muito amarga. Não é isso que queremos para o Brasil.